Um coração-confiança e uma mente-certeza são sem dúvida
Duas bênçãos imortais dos céus para a humanidade.
Preocupações – mental, vital e físico – existem de facto. Mas é connosco se as aceitamos ou se as rejeitamos. Se transportarmos as nossas preocupações dentro de nós, isso significa que estamos a carregar um peso extra e a diminuir a nossa capacidade. A abordagem mais correta é tornar a mente calma, silenciosa e tranquila, sempre. Se conseguirmos ter paz na mente, então conseguiremos correr muito mais rápido em direção ao objetivo.
Deixa Deus ser responsável
Sejamos práticos. Tu lucras alguma coisa em preocupar-te? Não! Apenas te torturas a ti próprio. Por exemplo, há muitos pais que se preocupam com os seus filhos. É natural para ti pensar nos teus filhos com apreensão, mas se continuas sempre a preocupar-te no dia-a-dia constantemente, esta preocupação em si mesma torna-se numa força não-divina na tua vida.
Tens de convencer-te de que há alguns anos, os teus filhos não existiam na tua vida. Eles são como flores que tu colheste de uma árvore. Tu não irás ficar com eles para sempre. Apenas podemos reclamar para nós aquelas coisas que ficam connosco permanentemente. Tu deves sentir que os deste ao Supremo, e que Ele tomou a responsabilidade pelas suas vidas. Desta forma, podes convencer-te a não te preocupares com eles. Tu és 100% responsável por oferecer boa vontade aos teus filhos, que são os mais próximos e mais queridos do teu coração. Mas preocupares-te não ajuda, de todo.
Nós preocupamo-nos porque não sabemos o que nos irá acontecer amanhã, ou mesmo no minuto seguinte. Mas nós temos de sentir que, não só Deus sabe o que é melhor para nós, como Deus fará o que for melhor para nós na Hora escolhida por Ele.
Quando conseguirmos sentir que somos os instrumentos e que Ele é o Agente, então não nos preocuparemos.
Tu podes transformar
As pressões dolorosas da tua vida
Em prazeres deliciosos
Apenas dizendo a ti próprio
Que o mundo à tua volta pode facilmente existir
E até prosperar
Sem ti.
Texto retirado do livro “Asas da Alegria” de Sri Chinmoy